Pensando em Viagem

Vinícola Concha y Toro – Dicas de viagem

Visita à vinícola Concha y Toro

Olá pessoal,

Hoje a dica de viagem traz nossa experiência visitando a famosa vinícola Concha y Toro, em Santiago no Chile.

Como ir

 

Bem, essa unidade da vinícola é onde surgiu a vinícola Concha y Toro e fica dentro dos limites de Santiago. É possível ir com transporte público, mas advertimos que a parada final não é na porta da vinícola, sendo que haverá ainda um trecho de cerca de 25 minutos de caminhada até a entrada.

Recomendamos o aluguel de carro ou a utilização das vans que ficam nas portas dos hotéis oferecendo transporte para diversos pontos turísticos de Santiago. A vinícola oferece estacionamento gratuito.

Mas para aqueles que quiserem se aventurar e ir com o transporte público, no centro basta pegar o metrô L1 até a estação de Tobalba, em Tobalba pegar a L4 até a estação de Las Mercedes. Em Las Mercedes, tomar o ônibus F16 até a parada da Av. Concha y Toro esquina com Claudio Matte. Normalmente se você informar ao motorista que quer ir à Viña Concha y Toro ele auxiliará indicando a descida.

A vinícola

Existem dois tipos de visita, a tradicional ou a Marques de Casa Concha. É necessário reservar com no mínimo 24 horas de antecedência pelo site da Concha y Toro. No site você encontrará também todas as informações de horários e valores dos tours por pessoa.

Optamos pelo tour Marques de Casa Concha, pois nessa visita, ao tour tradicional, agrega-se a degustação de 4 exemplares do rótulo Marques Casa Concha com harmonização e explanações por um Sommelier.

Nosso tour foi às 10h30, e eles são bem pontuais, caso chegue atrasado, eles te colocam no próximo tour.

O Tour

Após retirar os tickets na entrada, fomos direcionados a uma área onde havia o restaurante e a loja da vinícola, bem como um espaço exterior bem agradável com mesinhas e bancos.

Ali ficamos aguardando até que nosso grupo fosse chamado para o início da visita. Como chegamos com 1 hora de antecedência, tivemos tempo de fazer uma visita prévia à loja.

Área externa do restaurante da vinícola Concha y Toro

Área externa do restaurante da vinícola Concha y Toro

No horário marcado um guia chamou o grupo referindo-se ao tipo de tour e ao horário. Nosso grupo foi formado por 12 pessoas, todos brasileiros. Entretanto, o tour foi em espanhol, pois há horários definidos para tours em inglês, português e espanhol e o nosso guia não falava português.

A primeira parada foi o casarão onde viviam os fundadores da vinícola. Não é possível visita-lo internamente, pois lá funciona a parte administrativa da empresa. Após algumas explicações e fotos, partimos para a segunda parte do passeio.

Casarão da vínicola Concha y Toro, onde viveu o fundador. Hoje é apenas local administrativo da empresa.

Casarão da vínicola Concha y Toro, onde viveu o fundador. Hoje é apenas local administrativo da empresa.

Visitamos um pequeno jardim com uma variedade de parreiras com os 26 tipos de uvas trabalhadas pela Concha y Toro. No início de maio ainda havia cachos de uvas na maior parte das parreiras, e fomos autorizados a experimentá-las. Não pudemos ver nenhuma plantação maior pois foi explicado que essa vinícola de visitas turísticas não participa mais do processo de produção dos vinhos, e todas as parreiras localizadas ali em um campo mais distante ao qual não tivemos acesso eram de Cabernet Sauvigon, e a colheita era enviada para os centros de produção em outras regiões do Chile.

Prosseguimos então para a primeira degustação em uma varanda de frente para esse pequeno jardim de variedades. Degustamos o vinho branco Trio. O guia dá algumas explicações bem básicas sobre tonalidade, sabores, aromas e algumas características técnicas do vinho.

Seguindo, fomos conhecer a parte interna onde antigamente havia produção de vinho e os barris eram armazenados. O guia nos informou que os barris ali são barris velhos e não são mais usados, ficam apenas para ilustrar a visita e mostrar como era. Partimos então para a segunda degustação, Serie Ribas Cabernet Sauvignon.

Terminada a segunda degustação e mais algumas fotos, partimos então para a última e mais longa parada da visita, a Adega do Casillero del Diablo.

Descemos uma escada e entramos num grande espaço todo em pedras, referido pelo guia como o local onde eram armazenados os barris para envelhecimento do Casillero del Diablo.


Caminhamos até o centro da adega onde fomos instruídos a aguardar e nos foi exibido um pequeno vídeo sobre a história do mais famoso rótulo da vinícola, o Casillero del Diablo. Após o vídeo, o guia novamente informou que aqueles barris eram apenas decoração para as visitas e não continham mais vinho. Em seguida ele nos levou para mostrar uma portinha gradeada e disse que ali ficavam guardadas as garrafas de diversas safras retiradas para os sócios da empresa. Ao fundo dessa salinha, havia a iluminação com a figura do Diablo.

Armazenagem de garrafas retiradas das diversas safras do Casillero del Diablo para os sócios da vinícola Concha y Toro.

Armazenagem de garrafas retiradas das diversas safras do Casillero del Diablo para os sócios da vinícola Concha y Toro.

Subimos para o local onde havíamos feito a segunda degustação e fizemos a terceira degustação, o Red Devil que era o lançamento do rótulo Casillero del Diablo.
Nessa última degustação fomos presenteados com a taça usada para degustar e levados para a pequena praça em frente ao restaurante. Ali terminava o tour tradicional.

Como havíamos adquirido o tour Marques Casa Concha, fomos chamados em seguida para entrar em um salão com uma grande mesa onde a Sommelier havia preparado uma tabua de queijos e frutas e servido 4 tacas para degustação do rótulo Marques Casa Concha.
A Sommelier nos explicava as características técnicas de cada vinho e um a um nos indicava as harmonizações com os queijos servidos.

Após a degustação, fomos presentados também com a tábua de madeira onde estavam os queijos degustados e encaminhados para a loja ou restaurante.
Como a visita foi mais rápida que o esperado, e havia sobrado bastante queijo da degustação, sentamos na parte externa e pedimos duas taças de vinho. O clima estava ótimo, com sol, céu aberto e bem agradável.

Passamos na loja onde compramos alguns vinhos e retornamos para o centro.

Nossa opinião

Visitamos 4 vinícolas durante essa visita a Santiago, sinceramente, a Concha y Toro foi a pior delas (não que tenha sido ruim, mas comparando com as outras 3 ficou em último lugar).

O ponto positivo é que está muito próxima do centro, então para quem não se interessa muito pelo mundo dos vinhos e pretende apenas fazer uma visita para mostrar que conheceu uma vinícola, é uma boa opção. É uma boa opção também para quem vai com pouco tempo.

O negativo é que como não há mais nada relacionado à produção no local, não pudemos ver nem uma parte do processo de produção do vinho, o que torna a visita bem rápida. Além disso o foco total do tour é fortalecer o rótulo Casillero del Diablo, que é o rótulo mais forte deles no exterior, então, a maior parte da visita se concentra em torno do Casillero.

Apesar de ter lido muita coisa sobre não comprar vinhos nas lojas da vinícola, compramos uma garrafa do Casillero Red Devil e Maycas Reserva Pinot Noir 2009, que encontramos mais caras nos diversos supermercados e lojinhas de bebidas espalhadas pela cidade. Em contrapartida, os demais rótulos estavam no mesmo preço ou um pouco mais caro, mas havia muitas promoções de box.

Não almoçamos no restaurante, mas os preços estavam normais comparados com os restaurantes pelos quais passamos em Santiago e em outras vinícolas.

E você, já visitou a Viña Concha y Toro em Santiago? Compartilhe conosco suas dicas de viagem!

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